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Gabriel Attal anuncia que quer "oferecer um caminho" aos franceses para as eleições presidenciais de 2027

Gabriel Attal anuncia que quer "oferecer um caminho" aos franceses para as eleições presidenciais de 2027
O secretário-geral do Renaissance, Gabriel Attal, discursa em um comício político do partido Renaissance em Saint-Denis, em 6 de abril de 2025. TOM NICHOLSON / REUTERS

Em um discurso que lembrava uma campanha eleitoral, o secretário-geral do partido Renascimento, Gabriel Attal, declarou no sábado, 5 de julho, que queria "oferecer um caminho" aos franceses para as eleições presidenciais de 2027. "Quero oferecer aos franceses uma nova aventura coletiva. Vamos partir juntos", declarou ele durante um comício em Paris para marcar o décimo aniversário do movimento Juventude com Macron (JAM).

"Em 5 de julho de 2025, quero propor que lancemos os primeiros marcos de um novo caminho para a nossa juventude e para o nosso país (...) , um caminho de esperança, um caminho de felicidade, um caminho para a juventude da França e para o nosso país", declarou o ex-primeiro-ministro diante de figuras da Macron, incluindo a presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivet, e a ministra da Educação e ex-primeira-ministra, Elisabeth Borne.

"Esta será a sua eleição e eu juro que farei tudo para levá-lo à vitória em dois anos", disse o Sr. Attal durante esta reunião na qual o JAM mudou seu nome para Jeunes en marche (JEM).

“O macronismo veio para ficar”

Dizendo estar "escandalizado com o silêncio de alguns e a negação de outros" sobre questões ecológicas, ele se referiu à recente altercação na mídia entre o Ministro do Interior e Presidente dos Republicanos, Bruno Retailleau, que é a favor do fim dos subsídios para energias renováveis, e a Ministra da Ecologia, Agnès Pannier-Runacher (Renaissance), que atacou o "populismo" do inquilino da Place Beauvau.

"Já que a LR e a RN estão declarando guerra à ecologia, digo a elas que ficaremos no caminho delas", alertou o Sr. Attal. "Não podemos, enquanto estivermos na Vendée, criar agências departamentais sobre energias renováveis ​​e financiá-las e, em Paris, porque está na moda, dizer que somos contra as energias renováveis", insistiu.

Emmanuel Macron, convidado surpresa da reunião, anunciou ao WEG que "precisaria deles em dois anos, em cinco anos, em dez anos". O presidente já havia pedido à sua equipe que permanecesse "unida", "responsável" e agisse. "Se, nos próximos dois anos, passarmos o tempo falando sobre 2027, sem fazer nada, fazendo cálculos, dividindo, não seremos nenhum de nós em dois anos", disse ele.

O presidente do JEM, Ambroise Méjean, anunciou no sábado a mudança de nome da organização criada há dez anos, afirmando estar convencido de que "o macronismo está destinado a perdurar". "Esse nome foi um consenso, pois foi adotado por quase 70% dos votos de um total de 2.500 eleitores, contra 30% dos 'Jovens Progressistas'", afirmou em entrevista ao Le Parisien o homem que deixará o cargo no final de setembro.

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"Três razões nos levaram a fazer esta escolha: a lealdade ao projeto apresentado em 2017, a lealdade ao Presidente da República e o fato de En Marche! ser um nome amplamente reconhecido pelos franceses", explicou o Sr. Méjean. "Num momento em que a LR se aproxima perigosamente da RN e o PS decidiu retomar o controle da LFI, precisamos de uma alternativa no centro", insistiu.

O mundo com a AFP

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